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Estabelecido próximo ao fim do sistema solar, em meio a vulcões de gelo e dunas de metano sólido, Plutão nem sempre foi um planeta pacífico.

Seus habitantes eram conhecidos como deuses que traziam a morte por onde passavam. E esta fama chegou à Terra por volta do século VIII a.C., quando havia a hegemonia do Reino de Roma.

Na mitologia romana, Plutão se tornou a divindade da morte e da riqueza (também conhecido como Hades, na mitologia grega). Isso se deve aos habitantes deste planeta que ao não se satisfazerem em dizimar populações inteiras, também furtavam seus itens valiosos.

Financiado a base do roubo e destruição, Plutão foi o primeiro planeta a desenvolver tecnologia suficiente para explorar a própria galáxia e as vizinhas.

Hoje, muitos séculos se passaram desde esta época, o suficiente para que a situação não seja mais a mesma.

Conforme a nova geração de habitantes foi surgindo, a sede por sangue também se dissipou, fazendo com que a paz voltasse a reinar na galáxia.

Agora o povo de Plutão são conhecidos por serem emissários da paz, viajando por todos os planetas para dividir sua tecnologia e aprendizado, que foi outrora adquirido à força.

Minako Miyamura é uma dessas emissárias, que chegou na Terra com ambições maiores do que compartilhar somente seu aprendizado.

Interessada nos boatos que os terráqueos do sexo masculino eram muito bonitos, aterrizou com a intenção de encontrar um pretendente e se casar — sonho que concretizou depois de alguns anos, resolvendo permanecer neste planeta que tanto adora, com um clima tão diferente do seu.